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Mostrando postagens de agosto, 2017

Case-se com alguém que acredite em você

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Não sou de dar conselhos matrimoniais nem de esfera sentimental. Sempre fui da opinião que cada um cada um. Se você acompanha meus artigos, deve saber que costumo escrever sobre negócios - e não será diferente desta vez. Pode acreditar. O ano é 2002. Às vésperas de completar 25 anos, após ter entrado na faculdade aos 17 e já passado pelos cursos de Direito, Ciências Sociais, Matemática e Jornalismo, finalmente eu estava me formando em alguma coisa. Nessa época, após estagiar na empresa dos meus pais, eu já havia levado dois calotes. O primeiro foi ter dado 50% de entrada para comprar um notebook de um muambeiro safado. O segundo foi ter contratado uma empresa vagabunda para desenvolver o projeto dos meus sonhos na internet, que pegou meu suado dinheirinho de estagiário e me deu uma banana no fim das contas. Já comentei em algum artigo, e até no meu livro, que as pessoas me olhavam com aquele típico olhar de quem olha pra você e pensa "esse aí não sabe o que quer da vida&quo

Por que o design dos escritórios deve refletir a cultura corporativa?

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Pesquisas apontam que 90% do que percebemos sobre o mundo é absorvido visualmente. E as percepções visuais influenciam muito a nossa impressão geral do ambiente. É por isso que o ambiente físico de uma empresa é tão importante. Ao criar um ambiente de escritório, não existe uma “fórmula única”. Cada empresa é diferente e cada força de trabalho é única. Autenticidade é essencial. O espaço físico deve refletir a cultura da empresa e as necessidades dos colaboradores. E isso pode desempenhar um papel importante no engajamento dos funcionários. Dois fatores principais abrangem o design do escritório: os valores da marca e a  cultura da empresa . É preciso “conhecer a si mesmo” além de “conhecer seus funcionários”. Se possível, os colaboradores devem ser consultados sobre suas preferências. Acima de tudo, o design escolhido deve refletir a imagem da empresa e ajudar a facilitar os objetivos corporativos. Moda vs. Função Uma tendência atual do design de escritórios promove planos

As duas piadas que deram certo e provaram que o mundo deu errado

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Cheguei à conclusão de que, se não exercitamos a leitura crítica do mundo pelas vias tradicionais (lendo, debatendo, ouvindo pensadores de diferentes matizes etc.), que comecemos pelo menos a ver um pouco mais de... desenhos animados. É sério. Essa não é a primeira piada. Nas histórias infantis de heróis, um dos perfis mais populares entre os vilões é o dos bestalhões, menosprezados por todo mundo, vistos como piadas, que acabam ganhando força e colocando a paz mundial em risco. Lembre-se, por exemplo, do Gurincrível, o pequeno fã do Sr. Incrível que, desprezado durante toda a vida pelo ídolo, acabou virando um super malvado. Ninguém lhe dava crédito, mas ele foi bem longe. A história do retardado Vector, de Meu Malvado Favorito, é semelhante. E os exemplos não acabam, basta procurar. Mas, e aí, o que isso tem a ver com a vida real? Donald Trump e Kim Jong-Un são, assim como o Gurincrível e Vector, duas piadas que deram "certo". Pouca gente achava que Trump poderia v

Sua equipe não precisa de mais metas

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Metas são muito importantes em nossas vidas, certo? Nas empresas não é diferente. Porém, tenho visto que há casos onde existem muitas metas e pouca causa, muitas metas e pouco propósito. Eu acredito demais que a meta, por si só, não é o motivo que faz alguém se engajar para obter os resultados esperados. E esse é um problema que tenho percebido nas empresas. Muitos líderes são especialistas em calcular e definir as metas. Outros que são maravilhosos em comunicar essas metas; eles capricham no show pirotécnico, muito conteúdo motivacional e o  go go go  no final. Claro que não há nada de errado nisso, mas falta alguma coisa que na minha opinião é essencial. Vejo poucos líderes se preocupando em conectar cada profissional de sua equipe com as metas necessárias para a empresa. Essa conexão acontece quando o profissional, ao receber a meta, encontra algum sentido pessoal em correr atrás para alcançar. Existem profissionais que conseguem fazer isso sozinho e ao receberem a meta, já con

Neymar vale tudo isso?

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Nessa semana, ‪duas notícias bombásticas brotaram do mundo do empreendedorismo no futebol: ‪1. PSG pagou 821 Milhões de reais pela transferência do Neymar‬ (contrato de 5 anos). ‪2. A ADIDAS renovou o seu patrocínio na MLS - principal liga de futebol nos EUA - dessa vez, pelo valor de 2.2 Bilhões de reais‬ (contrato de 6 anos). Nada mal, hein! Qual é o sentido de valores tão altos nessas transações? É mais simples do que parece. No caso Neymar, há um proprietário no PSG que tem ambições de performance com sua equipe. Além do clube, este proprietário também possui outras empresas que são alavancadas nesta operação e ainda, com a aproximação da copa no Catar, origem das empresas do proprietário do PSG, há uma série de elementos intangíveis que são favorecidos com este investimento. A conta fecha e por isso, alguém vai lá e paga com vontade. No caso da Adidas, advinha em qual país do mundo a Adidas e sua concorrente Nike -grande interessada em entrar na MLS -vendem mais chuteiras? Sim,