Portela fala de tecnologia, mas não empolga
A aposta da Portela foi alta: levar para a Marquês de Sapucaí um samba sobre os avanços tecnológicos como maneira de inclusão digital.
Os carros exploraram o universo cibernético e as possibilidades abertas pelas novas mídias, mas o enredo pouco animou o público na última noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, na segunda-feira.
Terceira escola a se apresentar, a Portela dos carnavalescos Alex de Oliveira e Amauri Santos, estreantes no grupo de elite do Carnaval carioca, prometia um desfile "clean" e inovador com o enredo "Derrubando fronteiras, conquistando liberdade: Rio de paz em estado de graça".
"Queremos dar uma leitura nossa ao Carnaval... A Portela é (uma escola) tradicional, mas sempre foi de vanguarda"", disse Santos à Reuters antes do desfile. "Nossa aposta é uma mudança, já que o enredo permitiu".
Apesar da promessa, o desfile abusou do azul-e-branco tradicional da escola que, somado ao prateado tecnológico, deixou a Sapucaí pouco colorida, em contraste aos desfiles anteriores, o que contribuiu para a reação tímida da plateia, que reagia apenas com a passagem dos ritmistas da bateria, fantasiados de megabytes.
Fonte: info.abril.com.br
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