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Mostrando postagens de maio, 2016

O que te move na empresa?

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Opinião não vale nada

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Era uma vez um mundo mágico onde todo mundo tinha uma opinião. Para qualquer assunto, qualquer evento, opiniões e mais opiniões competem pela atenção do público, enquanto esse, por sua vez, cria suas próprias opiniões sobre assuntos mais diversos ainda. Deus me livre não ter opinião, dizer “não sei” ou precisar estudar antes de falar. Em nosso mundo mágico, o que importa mesmo é ter opinião e ser ouvido pelo mundo. Não me leve a mal. Ter opinião é legal. Quando me perguntam o que quero comer no jantar, que filme quero assistir ou se hoje vou em tal evento ou não, sei que minha opinião é sempre bem vinda. Quando me perguntam sobre a sexualidade de crianças, para onde vai o dólar ou qualquer outra das centenas de questões complexas que circulam pela mídia e redes sociais como se fossem receitas de bolo, sei que minha opinião vale menos que uma nota de três reais. Melhor ficar quieto do que sair falando besteira. Antigamente, ser escutado dava algum trabalho. Você tinha que ir at

A neurose no trabalho moderno

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Durante a Guerra do Vietnam, os bonzos, sacerdotes budistas, ateavam fogo às vestes em imolação pública de protesto contra a presença americana no território vietnamita. Anos após, Robert McNamara, à época Ministro da Defesa dos USA, diria: “A coragem impassível daqueles bonzos em chamas foi uma das mais poderosas armas utilizadas contra nós no Vietnam”. Recentemente, o mundo assistiu atônito à eclosão da Primavera Árabe, que se iniciou no norte da Tunísia com um jovem que ateou fogo às próprias vestes como ato de protesto contra o regime totalitário prevalecente nos países islâmicos. Não resisto à comparação desses eventos históricos trágicos com a onda de suicídios, estresse desmesurado, síndromes de pânico, inusitadas doenças psicológicas profissionais que convivemos hoje no mundo das organizações e, é claro, também aqui no Brasil, se bem que de forma ainda mais dissimulada, como se esse drama não nos atingisse igualmente. Bem, compreendo, alguns dirão: “Mas que absurdo –

O pesadelo da Globo só piora

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Desde que se consolidou como principal emissora de TV do Brasil, a Rede Globo nunca teve que se preocupar para valer com um concorrente. O SBT já quis, durante um tempo, superar a rival. Mas o próprio Silvio Santos, frontman da empresa, já disse que “é impossível” lutar contra os Marinho. Mais recentemente, foi a vez da Record querer fazer frente à gigante. Durante um breve período, até obteve conquistas e bateu a programação global no Ibope em alguns horários. Mas hoje não consegue mais superar nem mesmo o SBT, que voltou a se firmar como segunda maior em audiência. A hegemonia da Globo se construiu com a mistura de ingredientes que nenhum outro concorrente conseguiu aglutinar de uma só vez: relações políticas poderosas, excelência técnica e capital. E quando se trata de um grupo de comunicação, poder só gera mais poder. A legislação brasileira brasileira deu uma forcinha. Numa frente, nosso sistema de distribuição de concessões de rádio e TV sempre deu aos políticos a prerro