Governo da Mudança... mais uma
Gandu pertence ao povo, ao cidadão que aqui nasce ou vive e contribui para isso, trabalhando, gerando empregos, pagando os impostos, ou, simplesmente, preservando-a e cuidando para os que virão.
O que é mais importante ao construir um imóvel? O conforto e segurança da parte interna ou a beleza e imponência do seu exterior? Os dois, muitos diriam. A parte interna, é claro, diriam outros. Ah não, a beleza da casa por fora é o mais importante, jurariam os mais vaidosos.
Ora, não importa o que é mais importante, o que interessa de verdade é o que é preciso e necessário. O povo não precisa que diga a ele que a "casa" está desarrumada e com dívidas. Ele sabe disso, sabe que os últimos inquilinos deixaram avarias e dívidas para serem pagas pelos que vierem. O que o povo precisa mesmo é de que o caminho para chegar até a casa esteja limpo e seja de fácil acesso.
Precisamos de ruas limpas e sem buracos. Precisamos de salários em dia para que não tenhamos serviços essenciais paralisados por falta de pagamento. Precisamos de pessoas capacitadas trabalhando com vontade e seriedade em setores que tenha competência para tal. Precisamos que a gestora faça apenas o que é de sua obrigação, nada além disso.
Não precisa fazer nada que prometeu. Não precisa fazer obras ou trazer serviços eleitoreiros. Basta apenas dar à cidade o que ela precisa e necessita: carinho com suas ruas e praças; limpeza do seu rio; escolas aptas para receber seus alunos; e outras coisas simples que poderíamos ficar aqui enumerando, enumerando...
Enfim, brigaram tanto para mostrar à cidade que poderia fazer diferente que estão conseguindo: maltratando o povo no início para agradar no final. É o que parece. Estou começando a acreditar que todo prefeito tem por obrigação seguir os conselhos de Maquiavel, escritos em "O Príncipe". Lá tem todo tipo de "orientação", desde agradar seus inimigos e desagradar quem lhe apoiou até mandar "eliminar" seja lá quem for, da maneira que for.
O que nos traz a impressão de que as mídias, escrita e falada, acabam induzindo ao leitor e ouvinte, respectivamente, a entenderem a notícia como lhe convêm, assim como acontece em nível estadual e nacional. Antes de repassarem a informação, sejam críticos e extraiam da notícia apenas o que considerar verdadeiro, necessário e ético.
Pois é, Gandu passa por mais um teste. Os ganduenses não. Nós somos a cobaia. Se vamos sobreviver a ele, só o tempo dirá. Ou criam logo um antídoto ou vamos aguardar um novo responsável pelo laboratório chegar.
Um forte abraço.
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