Um avatar no meu quintal (por Mário Persona)


Juntando os comentários na Web sobre o ativismo ecológico de James Cameron na Amazônia, a mensagem de quem reclama é uma só: O cara não tem nada que se intrometer no meio-ambiente daqui. Será?

A verdade é que as questões ambientais não têm fronteiras. Como na Pandora do filme Avatar, vivemos num mesmo planeta onde tudo afeta a todos. Uma erupção na longínqua Islândia vai parar no seu pulmão, quer você consiga pronunciar o nome do vulcão ou não.

Sem tirar de James Cameron o direito de defender índios e flechar hidrelétricas, eu só diria a ele: "Menos, James, menos..."

Por que? Porque ele está com o rabo preso em uma sociedade de consumo que polui para sobreviver. É admirável sua disposição para defender nativos de pele vermelha ou azul, mas também admiro quem defende as hidrelétricas como opção de energia limpa e barata.

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Fonte: www.administradores.com.br

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