Um fósforo, uma bala, uma xícara de café e um jornal
O que você ou sua empresa tem feito para atrair e manter seus clientes?
Veja abaixo uma história, baseado num fato real, sobre como encantar o cliente:
Veja abaixo uma história, baseado num fato real, sobre como encantar o cliente:
Adaptação do original de Michael E. Gerber*
Eu
estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolvi procurar um hotel ou
uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistei um letreiro luminoso com
o nome: Hotel Venetia.
Quando
cheguei à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do
balcão, uma moça bem uniformizada e de rosto alegre, me saudou amavelmente:
—
Bem-vindo ao Venetia!
Mesmo
não tendo reserva, não levou mais do que três minutos, do momento em que ela me
cumprimentou até o mensageiro deixar-me no quarto.
No
quarto, uma discreta cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo
apropriado, em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser
riscado. Era demais! Eu, que queria apenas um quarto para passar a noite,
comecei a pensar que estava com sorte.
Troquei
de roupa para o jantar. A moça da recepção fizera o pedido no momento do
registro. A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha visto, naquele
local, até então. Assinei a nota e retornei para o quarto.
Havia
esfriado ainda mais e eu estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a
sua surpresa! Alguém já tinha pensado nisso! Havia um lindo fogo crepitante na
lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta
sobre cada um. Em um dos criados-mudos ao lado da cama estava um cartão onde se
lia:
Seja bem-vindo a sua primeira estadia no Venetia.
Espero que esteja aproveitando. Se houver qualquer coisa que eu possa fazer por
você, não hesite em chamar.
Kathi
Kathi
Na
manhã seguinte, acordei com um estranho borbulhar, vindo do banheiro. Sai da
cama para investigar. Uma cafeteira, ligada por um temporizador automático,
estava preparando o café e, junto, havia um cartão que dizia:
Sua marca predileta de café.
Aproveite,
K.
Aproveite,
K.
Como
eles podiam saber desse detalhe? E então eu me lembrei: no jantar, perguntaram
qual era minha marca preferida de café.
Em
seguida, ouvi uma leve batida na porta. Ao abrir, havia um jornal, o meu jornal
preferido. Como eles adivinharam? Mais uma vez, lembrei que, ao me registrar, a
recepcionista havia perguntado qual jornal eu preferia.
E
tudo isso se repetiu todas as vezes que voltei lá; mas após aquela primeira
ocasião, eles nunca mais perguntaram minhas preferências. Eu já havia me
tornado uma parte do sistema de administração do hotel: e eles não me desapontaram
uma vez sequer. O sistema sabe do que eu gosto, e eu obtenho exatamente da
mesma maneira, exatamente na mesma hora.
O
que exatamente o sistema ofereceu? Um fósforo, uma bala, uma xícara de café e
um jornal; mas não foi o fósforo, a bala, a xícara de café ou o jornal que
fizeram a diferença, foi alguém que havia me escutado.
Eu
não havia dito uma palavra e, ainda assim, eles tinham me escutado, todas as
vezes.
* Baseado em uma história verídica, relatada no
livro Empreender – Fazendo a Diferença, de Michael E.
Gerber.
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