Gente do mal e mal necessário
Há pessoas que são más e causa prejuízo a muita gente. Por que elas se mantêm nas empresas? Serão um "mal necessário"? Em uma das empresas em que trabalhei, fui orientado a não me aproximar de um colega do escritório porque ele era “gente do mal”. Nunca me esqueci dessa frase. E, convivendo com aquele colega, cheguei à conclusão de que, de fato, ele era “do mal”. Em que sentido? Em quase todos. A maldade estava presente no olhar, nos comentários, nas decisões, enfim, estar perto dele era algo sempre tenso e até perigoso. Mas ele continuava lá, e isso já tinha mais de duas décadas. Muita gente sofria com ele. Cheguei a questionar por que não era demitido, e a explicação foi: “ele é um mal necessário”. Apesar de tratar mal todo mundo, havia rotinas e ações que praticamente só ele sabia fazer. Isso o mantinha ali, protegido pela competência técnica. Comecei a analisar a presença desses agentes “do mal” em todo lugar. E, como cristão, fui obrigado a admitir que até...